A verdadeira face da humanidade.

 A notícia abaixo relata o triste fim de Mohamed Ali Baashi, um jovem gay Somali de apenas 18 anos. Baashi foi condenado por um tribunal fundamentalista à morte por apedrejamento apenas por amar outros meninos, algo que ele não escolheu, algo que ele era, gay!

Quando o fundamentalismo legisla, judicia e executa, este é o resultado, por isso nosso brado por um Brasil Laico é sempre alto!

Nossa solidariedade e preces aos cidadãos LGBT que vivem nos SETE países da África que punem a orientação sexual com pena de morte e aos de Uganda, que pretende fazê-lo.
Esperamos, lutando, ansiosos pelo dia em que o amor seja livre e a cor da pele não importe!

Postado por R.S.A.

Extraido da Comunidade Mulheres do Mundo 

 

Ser homossexual

O quer é ser homossexual?

Ser homossexual é ser pecador?

Promiscuo?

É opção?

Não é algo nato ao ser humano.

Alguêm já lhe perguntou desde quando você decidiu ser hétero?

Ou já lhe falou tudo bem ser hétero, mas não precisa se expor?

Não???

Essa hipocrisia que me assusta!

Ninguém escolhe em ser homossexual ou heterossexual.

Ser homssexual

É amar uma pessoa do mesmo sexo.

É viver uma vida plena com alguêm

É sonhar em constituir uma família

É querer ser respeitado, como todos

Carater e falta de carater não é privéligio de nínguem.

E não tem nada haver com sua orientação sexual, mas sim com sua personalidade.

Ser homossexual

É lutar todos os dias contra homofobia

É fazer parte de uma minória.

É sonhar em ter seus direitos reconhecidos pela sociedade.

Ser homossexual
é simplesmente ser alguêm que tem qualidades e defeitos como todos

E a única diferença é a maneira de amar.

Uma carta de repúdio a Comissão dos Direitos Humanos

Tivemos uma surpresa com a eleição do presidente da Comissão dos Direitos Humanos.
O presidente, Marcos Feliciano, pastor de igreja evangélica.
O que podemos esperar dele?
Uma pessoa preconceituosa com negros, homossexuais.
Que afirma em suas frases a discriminação dizendo: "Que ser Homossexual é escolha, e ser Negro é azar"
Será que estamos voltando no tempo escravista, e onde os homossexuais eram dados como doentes mentais?
Estamos em pleno século XXI, e ainda se tem o preconceito. Agora irá vir direto do presidente da Comissão dos Direitos Humanos
Pouco entendo de leis mas, vejamos:
Os direitos humanos não visa promover, igualdade, fraternidade, solidariedade entre todos?
Que todos por lei somos iguais?
Como podemos ter um presidente desse jeito?
Que exclui a minoria tratando com puro racismo e homofobia?
Será que a lei contra a discriminação, e contra a homofobia não vale para presidentes?
Muito me indigna, eu espero que todos os movimentos que estão sendo feitos para retirar ele da presidência, tenha um efeito positivo.
Espero justiça!

Livro - Soldados Não Choram

A vida de um casal homossexual no Exército do Brasil

Autor: Fernando Alcântra de Figueiredo
Depoimento a Roldão Arruda

A leitura deste livro me impressionou, com dura realidade vivida no exercito, por pessoas homossexuais.

Alcântra ex soldado do Exercito Brasileiro narra a dura perseguição da alto hierarquia sofrida por ele junto com seu companheiro Laci, também ex-soldado do Exército.


 

No livro cita a reportagem cedida a revista Época e a repercursão causada.

Laci, sofre de problemas de saúde sendo torturado, preso, acusado de desertor, quase levado a loucura.

Alcântra, como seu companheiro, descreve a luta insessante para manter a integridade fisica e mental de seu companheiro.

Através de ajuda como do Sr. Eduardo Suplicy , Comitê dos Direitos Humanos, movimentos LGBT, a rede globo com a exibição no Fantástica do desabafo de Alcântra pedindo a comoção da sociedade para ajuda do seu companheiro.

Recomendo a leitura deste livro, que nos convida a ver com outros olhos as Forças Armadas no Brasil.

Graças a Editora Globo, podemos conhecer mais de perto a homofobia existente nas Forças Armadas através do relato do escritor que viveu isto.

Alcântra e Laci, são exemplos de cidadãos brasileiros que sonharam como uma realidade dentro das Forças Armadas, mas que de perto descobriram todo o preconceito, existente.
Através da coragem deles de expor o que sofreram pudemos ver a verdadeira realidade.




Leia: Entrevistas com os Sargentos